A Igrejinha divide 02 cenários lindos e peculiares deste lugar. À sua frente está um povoado feito de casinhas simples e cheias de calor humano. Algumas destas se tornaram pousadas, outras, restaurantes. Atrás da Igreja, uma cena de fazer brilhar Os olhos e contemplar as maravilhas de Deus, nosso Pai: o mirante, que descortina a vista do mar e as praias... espetáculo de beleza ímpar.

Vale a pena lembrar que o formato das casinhas do “Quadrado” recorda a forma como as casas dos índios eram feitas. Apresentamos abaixo, algumas datas importantes:

• 1586: fundação da Aldeia de São João;
• 1738: a imagem de Santo André (que está no altar lateral da direita) é trazida para Trancoso. Tal imagem pertencia à Aldeia de Santo André que ficava na foz do Rio João de Tiba (Porto Seguro), destruída pelos índios pataxós;
• 1759: a Aldeia é elevada a condição de Vila de São João;
• 1760: os padres jesuítas deixam a Vila de São João por causa da perseguição do Marquês de Pombal. Nesta época, a Vila tinha cerca de 500 índios;
• 1795: A Vila de São João se torna Freguesia;
• 1815/17: O convento dos padres jesuítas é demolido e a biblioteca destruída. No local se ergue a atual Igreja feita de pedras de arrecifes e com um tipo de reboco comum nesta região, intitulado “reboco Santa Fé” composto de areia e óleo de baleia. Como a água do mar é salgada, para fazer o reboco, os moradores traziam água do Córrego dos Macacos.

São originais os altares, as imagens de São João Batista, São Benedito, São Sebastião e Santo André. Destacam-se, ainda, o púlpito (onde os padres pregavam o sermão nas missas) e 02 pias batismais em lioz rosa (tipo de granito): uma está na entrada da igreja e a outra na sacristia.

Muitas pessoas vêm casar-se aqui, lugar onde a natureza e as bênçãos de Deus coroam o amor e a cumplicidade daqueles que desejam formar uma nova família! Para concluir esta breve apresentação, desejo a VOCÊ, querido(a) irmão(ã) visitante, todas as graças e bênçãos dos céus!